segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Primeiro Trecho





Como toda grande viagem esta também começa com um primeiro passo. Embora como todos sabemos, o passo de sair do Juruá a través da BR 364 talvez seja o maior e mais difícil. Bem, pelo menos até aqui. Para quem conseguiu transpor os quase 700 km de Cruzeiro do Sul até a capital, a viagem de Rio Branco até a fronteira de Assis Brasil, 330 km, sao “mamao com açucar”. Em tese é possível sair de Rio Branco e chegar e Puerto Maldonado em um único dia, afinal sao 570 km de estrada boa, exceto pelos 30 km que restam asfaltar para chegar a Puerto Maldonado. Contudo, a passagem pela aduana e pela migración de Iñapari tomam tempo suficiente do viajante para atrapalhar a sua chegada no mesmo dia, a menos que se arrisque trasegar a noite pela estrada, o que inclui os 30 km de terra que faltam ser asfaltados.

Alfandega

Antes de chegar a Assis Brasil, o viajante deve pegar uma papeleta na Polícia Federal, é preciso ter em maos a identidade e aí só serve mesmo o RG original, outras identidades aceitas no Brasil, como carteira de habilitaçao e carteiras profissionais nao sao aceitas e a viajem termina por ai mesmo. RG com mais de 10 anos tambem muitas vezes nao é aceito. Na pratica, vale mesmo a pena tirar o passaporte, o que em Rio Branco leva menos de 6 dias desde que se esteja com toda a papelada em ordem.
Para a entrada com veículo sao exigidos ainda os documentos originais do carro ou moto, que devem estar no nome do próprio condutor e também a carteira de habilitaçao Caso o documento do veiculo esteja no nome de outra pessoa, é necessário um outro documento expedido pelo consulado peruano em Rio Branco.
Tudo isso será exigido na alfandega e mais as fotocópias dos documentos que devem ser deixados na aduana peruana, onde um señor que adora música cubana, vai atender com mais ou menos boa vontade, dependendo da hora do dia. Lá também será expedido uma guia de conduçao para que se possa entrar no Peru dirigindo seu próprio veículo.


Câmbio

A troca de reais por soles pode ser feita em Iñapari mesmo, o mais seguro é o Banco de La Nacion, na praça principal de Iñapari, embora seja possivel trocar por taxas mais atrativas com pessoas e lojas que fazem o câmbio. Neste ponto é importaqnte ressaltar que há muitos trambiqueiros e a maioria, sao brasileiros. Há o caso de um distinto señor de Brasiléia que vendeu dólares falsos para acreanos incautos.
As taxas variam entre 1.40 soles/real até 1.55, dependendo do dia. Os reais nao sao tao aceitos no soo peruano como o sao na Bolívia, por isso é necesario trocar logo em Iñapari ou então conseguir dólares que sao aceitos em todo país.

Foto 1: Saindo de Brasiléia. Foto 2: Tríplice Fronteira


OBS: Erros ortograficos são abundantes, teclado em español

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